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Achei que já tinha colocado esse video aqui no blog, mas numa busca percebie que ainda não tinha, então para compensar minha falha, segue dois momentos desta fantastica banda, que fez e faz parte de minha vida…

Múmias

Biquini Cavadão

Composição: Alvaro – Bruno – Miguel -sheik – Coelho – Música Incidental : Wrap (suave)

Bem aventurados sejam
Aqueles que amam
Essa desordem
Nós viemos a reboque
Este mundo
É um grande choque
Mas não somos desse mundo
De cidades em torrente
De pessoas em corrente…

Errar não é humano
Depende de quem erra
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra…(4x)

Viemos preparados
Prá almoçar soldados
Chegamos atrasados
Sumiram com a cidade
Antes de nós
Mesmo assim
Basta esquecê-la
No outro dia
Transformando em lataria
Tudo que estiver
Ao nosso alcance…

Errar não é humano
Depende de quem erra
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra…(4x)

Chega de marra
Chega de farra
Chega de guerra
Quem nunca falha
Fala, erra
Sorte, joga
A primeira pedra
Aqui na terra
Bicho que pega
Fica violento
Meu raciocínio
Transformado
Em racionamento
Só que talento
É minha forma
De reprodução
Corta câmera, corta luz
Que eu continuo em ação
Aproveitando
Nossa liberdade de expressão
Renato Russo, eu, Suave
E o Biquini Cavadão…

Bem aventurados sejam
Os senhores do progresso
Oooooohhhhhhhhhhhhhhh!!
Esses senhores do regresso…

Errar não é humano
Depende de quem erra
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra…(4x)

Vivendo só de guerra
Vivendo só de guerra
Viemos espalhar discórdia
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra
Conquistar muitas vitórias
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra
Conquistar muitas derrotas
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra
Esperamos pela vida
Vivendo só de guerra…

Em vermelho, destaque para o Suave, na versão atual da musica…

Segue os clipes:

V

Não sei se as Leis são justas ou se as Leis são falhas…
Isso não cabe a mim.
Nós só sabemos, na prisão, que o muro é forte;
Como sabemos, sim,
Que cada dia é um ano, um ano cujos dias
Parecem não ter fim.

Mas isto eu sei, que toda Lei que a humanidade
Fez para o Ser Humano –
Desde que a Abel matou Caim, e desde o início
De nosso mundo insano –
Transforma o trigo em palha e salva só o farelo
Com um cruel abano.

Também sei isto – e que isto seja em toda mente
Uma noção tranqüila:
Tijolos de vergonha é o que usam na prisão
Quando vão construí-la,
E grades põem para Jesus não ver como o homem
Os seus irmãos mutila.

Com barras o homem borra a graciosa lua
E cega o sol feraz:
E conservar coberto aquele Inferno é certo,
Pois lá dentro se faz
Algo que nem Filho de Deus nem Filho do Homem
Devem olhar jamais!

Como ervas venenosas as ações mais vis
Brotam no ar da prisão;
Ali, somente as coisas que são boas no Homem
Secarão, murcharão…
Guarda a porta pesada a Angústia; e o Carcereiro
É a Desesperação.

Lá a criança assustada fica à míngua até
Que chore noite e dia;
Lá se fustiga o fraco, e se flagela o tolo,
E ao velho se injuria;
Lá muitos endoidecem, todos se embrutecem,
Ninguém se pronuncia.

A nossa pequenina cela é uma latrina
De treva e sujidade.
E o bafo azedo e forte de uma viva Morte
Sufoca toda grade;
Resta a Luxúria só – e tudo mais é pó
Na mó da Humanidade.

A água salobre que bebemos traz consigo
Uma nojenta lama,
E o pão amargo que eles pesam na balança
Tem greda em cada grama,
E o Sono, com olhar selvagem, não se deita,
Mas para o Tempo clama.

Porém, se a magra Fome e a Sede estão qual áspide
E víbora em porfia,
Pouco importa a comida na prisão servida,
Pois o que mata e esfria
É que de noite o coração se torna a pedra
Que se ergue quando é dia.

Tendo no peito a meia-noite, e em sua cela
Crepúsculo eternal,
Cada homem rasga a corda ou gira a manivela
No Inferno pessoal,
Quando o silêncio é mais terrível do que o som
De um sino de metal.

E jamais se aproxima com palavras doces
A doce humana voz;
E o olho a vigiar constantemente junto à porta
É impiedoso e feroz…
E, nessa alheação, apodrecendo vão
Corpo e alma em todos nós.

E a corrente da Vida assim enferrujamos
Na torpe solidão:
E alguns homens praguejam, e outros homens choram
Ou nem gemidos dão…
Mas as eternas Leis de Deus rompem bondosas
O pétreo coração.

E cada coração no cárcere partido –
Na cela ou onde for –
É como aquele frasco roto que entregou
Seu tesouro ao Senhor,
E encheu o lar do impuro lázaro com nardo
Do mais alto valor.

Feliz o coração partido: pode a paz
Do perdão conquistar!
Senão, como o homem vai fazer reto o seu plano
E do Erro se limpar?
Como pode, a não ser por coração partido,
O Senhor Cristo entrar?

E o de garganta rubra e inchada, o de olhar fixo,
Aguarda enternecido
As santas mãos que ao paraíso o bom ladrão
Haviam conduzido;
E Deus jamais desprezará um coração
Contrito e arrependido.

Três semanas de vida deu-lhe o homem da Lei
Com a rubra casaca,
Três pequenas semanas, para curar na alma
O mal que à alma lhe ataca,
Limpar cada sinal de sangue sobre a mão
Que segurou a faca.

E ele lavou com lágrimas de sangue a mão
Que guiou o cutelo,
Pois só o sangue limpa o sangue, e apenas lágrimas
Livram do pesadelo…
E a nódoa carmesim que fora de Caim
De Cristo é o níveo selo.

Não Sei Dançar

Marina Lima

Composição: Alvin L.

Às vezes eu quero chorar
Mas o dia nasce e eu esqueço
Meus olhos se escondem
Onde explodem paixões…

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar…

Às vezes eu quero demais
E eu nunca sei
Se eu mereço
Os quartos escuros
Pulsam!
E pedem por nós…

E tudo que eu posso te dar
É solidão com vista pro mar
Ou outra coisa prá lembrar
Se você quiser
Eu posso tentar
Massss!…

Eu não sei dançar
Tão devagar
Prá te acompanhar…

Eu não sei dançar
Tão devagar
Prá te acompanhar
Prá te acompanhar…

Janelas entreabertas entre dois mundos
Entre dois mundos desiguais, distantes
Na penumbra das noites sem inicio, sem fim
Nos momentos devidos, contidos, em sí
Indiferente as regras, a mandamentos
Fatos corriqueiros, distante de nossos defeitos
Entre almas simpatizantes, imperfeitas, cativantes
Respeito entre corpos, sedentos, rarefeitos…

Instantes em que vivemos, entre quatro paredes
Sob escombros de nosso passado, se escondendo de nossos fantasmas
Ante o medo de confrontar nossos medos
Bestiais e indecorosos, que se mostram diante de nossas faces
E buscamos cada vez um esconderijo maior
Levantando paredes e muralhas a nossa volta
E entre barras de um medo solido, ocultamos nosso pensar…

Medo da vida? Medo da morte?
Um medo inconsciente, de saber a verdade
Latente dentro de nossos corpos, de nossa mente
Latente como a brasa de uma fogueira, crepitante, quente
Encontramos realmente a paz? Encontramos a felicidade?
Reles paz que não nos motiva, a fazer nada?

A verdade que se esconde em nossos corpos
Lamentaveis, feridos por guerras travadas em nosso interior
Mentiras que acreditamos, por tornar nossa vida melhor
E não percebemos, nos detalhes a nossa volta
Intermitentes, como outdoors de estrada
Do fundo de nossa alma cansada
A real verdade, a liberdade de sermos apenas nós mesmos, de sermos realmente felizes

Nos entregando a queda livre e libertando nossos sonhos….

Fer Dobasi

Tão Bem

Lulu Santos

Composição: Indisponível

Ela me encontrou
Eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Perdido, sozinho
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Oh! Yeh! Yeh! Yeh!

Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem…

E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela…(2x)

Ela me encontrou
Eu tava por aí
Num estado emocional tão ruim
Me sentindo muito mal
Cansado, perdido, fudido
Errando de bar em bar
Procurando não achar
Oh! Yeh! Yeh! Yeh!

Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem…

E ela me faz tão bem
Ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela…(2x)

Ela demonstrou tanto prazer
De estar em minha companhia
Eu experimentei uma sensação
Que até então não conhecia
De se querer bem
De se querer quem se tem…

E ela me faz tão bem
E ela me faz tão bem
Que eu também quero
Fazer isso por ela
E ela me faz tão bem!

Achei esse clip perdido pela net.. muito bom.. me fez pensar em muitas coisas, até mesmo em voltar a escrever poesias.. Desculpem o post pessoal, mas acho que as vezes um blog serve para isso tbm..  Na verdade nem é um clip, é só a musica mesma.. Chega um momento na vida de um homem, em que ele deve… bem, deixa disso por aqui.. Escutem a musica.. vale a pena.. 

IV

O Capelão não reza o culto na capela
Quando enforcam alguém:
Tem nesse dia o coração muito enojado,
Palor nas faces tem;
Ou aquilo que traz nos olhos estampado
Não deve olhar ninguém.

Assim, trancaram-nos ?té quase meio-dia;
E eis o sino afinal..
Nossos guardas abriram cada cela à escuta
Com tinir de metal,
E cada homem deixou, pelos degraus de ferro,
O Inferno pessoal.

Saímos para o doce ar do Senhor. Porém,
Não como se soía,
Visto que o medo acizentava o rosto de um
E o de outro embranquecia;
E nunca em minha vida vi um bando olhar
Tão angustiado o dia.

Eu nunca vi um bando que tivesse
Tanta angústia no olhar
Ao ver a tenda azul que de céu, no cárcere,
Usávamos chamar,
E cada nuvem descuidada que passava
Livre e feliz pelo ar.

Mas entre nós havia alguns que caminhavam
Com semblante caído,
Por que sabiam que eles é que a morte mereciam,
Tivessem o devido:
O outro matara quem vivia: eles, porém,
Quem havia morrido.

Quem peca vez Segunda acorda uma alma morta
Para nova aflição;
Ergue-a do pálio maculado e novamente
A faz sangrar então;
Grandes gotas de sangue ainda a faz sangrar,
E a faz sangrar em vão!

Quais monos ou bufões, eis-nos em feia veste
De flechas recamada…
Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
Na lisa área asfaltada;
Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
Ninguém a dizer nada.

Íamos em silêncio, à roda, sempre à roda,
E a Memória feroz
À mente oca invadia com atrozes coisas,
Tal como um vento atroz.
E à nossa frente o Horror marchava e, rastejando,
Vinha o Terror empós.

Andando acima e abaixo, os guardas dominaram
Seu bando de animais;
Vestiam todos uniformes impecáveis,
Trajes dominicais;
Mas no que haviam trabalhado a cal nas botas
Mostrava bem demais.

Pois onde antes se vira escancarada cova
Já não havia mais nada:
Apenas um espaço com areia e lama,
Junto à muralha odiada,
E abrasadora cal, para que mortalha
Ao homem fosse dada.

Sim, tem mortalha, esse infeliz! E tal mortalha
Pouca gente reclama,
Pois sob um pátio de prisão descansa nu
Para agravo da fama,
E, com grilhões de ferro em cada pé, é envolto
Por um lençol de chama!

E, cáustica, lhe come a cal, o tempo todo,
Osso e carne macia;
Devora os ossos quebradiços quando é noite,
E a carne quando é dia…
Dia e noite, porém, devora o coração,
Que a fome lhe sacia.

Por um longo triênio, mudas ou raízes
Ninguém lá vai plantar;
Por um longo triênio, estéril, nu será
O maldito lugar,
Que há de ficar mirando o azul de céu atônito
Sem repressão no olhar.

Julgam que o coração de um assassino os grãos
Plantados mancha e estanca.
Não é verdade! A terra franca do Senhor
Não sabem quanto é franca;
E a rosa rubra desabrocha inda mais rubra,
A branca inda mais branca.

A rosa rubra vem de sua boca, a branca
Do coração malquisto!
Quem dizer poderia por que estranha via
O seu querer faz Cristo,
Quando ante o papa até o bastão do peregrino
Reflorescer foi visto?

Mas rosa, rubra ou láctea, florescer não logra
Aqui no ar da prisão;
Aqui neste lugar, o cacom o seixo e a pedra
São tudo o que nos dão,
Por que sabem que as flores podem nos curar
A desesperação.

Portanto, nunca irá rosa alva ou cor-de-vinho
Cair despetalada
Naquele estreito espaço com areia e lama,
Junto à muralha odiada,
A anunciar que Deus quis que a vida de Seu Filho
Por todos fosse dada.

Contudo, embora o odiado muro da prisão
Ainda o cerque tirano,
E não possa um espírito vagar à noite
Com grilhões a seu dano,
E não possa um espírito chorar se jaz
Em tal solo profano,

Ele está em paz, o desgraçado… Ou logo em paz
Há de estar a alma sua:
Nada mais o perturba; e ali, ao meio-dia,
O Terror não o acua,
Visto que a terra úmida e sem luz em que descansa
Não tem nem Sol nem Lua.

Foi enforcado como enforcam animais:
Nem mesmo foi tangido
Um requiém para dar repouso a seu espírito
Confuso e espavorido;
Mas bem depressa o retiraram, e o puseram
Num buraco escondido.

Sem as roupas de estopa, foi arremessado
Ao mosqueiro voraz;
E todos riram da garganta rubra e inchada,
Do olhar fixo e tenaz…
E o desdém que gargalha eivou toda a mortalha
Em que o culpado jaz.

Junto à cova injuriada o Capelão não veio
De joelhos orar,
Nem a marcou co’a cruz bendita que deu Cristo
Ao pecador vulgar,
Pois era esse homem um daqueles a quem Cristo
Desceu para salvar.

Mas tudo bem! Cumpriu apenas o destino
Traçado pela vida;
E por um pranto estranho a urna da Compaixão,
Trincada, será enchida,
Pois párias vão pranteá-lo, e os párias choram sempre,
E choram sem medida.

PRESÍDIO
Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.

TRABALHO
Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.
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PRESÍDIO

Você recebe três refeições por dia de graça.

TRABALHO
Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.
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PRESÍDIO

Você é liberado por bom comportamento.

TRABALHO
Você ganha mais trabalho com bom comportamento.
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PRESÍDIO

Um guarda abre e fecha todas as portas para você.

TRABALHO
Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por ter esquecido o crachá.
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PRESÍDIO

Você assiste TV e joga baralho, bola, dama…

TRABALHO
Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.
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PRESÍDIO

Você pode receber a visita de amigos e parentes..

TRABALHO
Você não tem nem tempo de lembrar deles.
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PRESÍDIO

Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.

TRABALHO
Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos..
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PRESÍDIO

Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos…

TRABALHO
Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente,
Diretor, Chefe…..

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PRESÍDIO
Você tem todo o tempo para ler piadinhas.

TRABALHO
Ah, se te pegarem…

TEMPO DE PENA
No presídio, eles saem em, no máximo, 15 anos.

No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento.

Musicas – Last.FM

novembro 2008
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